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Eletroestimulação: uso de eletricidade para curar lesões

Imagem com direitos autorais: Shutterstock.com / javi_indy

Eletroestimulação: uso de eletricidade para curar lesões

Muitos profissionais da saúde aprendem desde a faculdade que o uso de correntes elétricas é frequente em tratamentos fisioterápicos. Trata-se da Eletroterapia, que é o uso de correntes elétricas de baixa intensidade para o tratamento de inchaço, dor, espasmos ou para fortalecimento muscular, por exemplo.

É comum também o uso para melhorar a irrigação sanguínea, acelerar a cicatrização da pele e a regeneração de outros tecidos. De acordo com especialistas, cada pessoa precisa de um tipo de aparelho específico, que pode ser regulado de acordo com sua necessidade durante cada fase do tratamento.

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Atualmente é frequente a utilização da terapia por estimulação elétrica nervosa transcutânea, que trata-se da emissão de correntes elétricas por pulsos que estimulam nervos e músculos, e que bloqueiam os sinais de dor, aumentando a produção de substâncias fisiológicas do organismo que têm efeito analgésico, como a endorfina.

A aplicação é feita por eletrodos colocados diretamente na pele. O tratamento é realizado em dias alternados e o número de sessões de acordo com as necessidades de cada pessoa. Em geral, as sessões duram 20 minutos. As indicações são para tratamento de dor no pós-operatório, fratura e em caso de dores crônicas, como lombalgia, cervicalgia, no nervo ciático e bursite. Também pode ser usado para combater o enjoo no pós-operatório. É contraindicado em caso de epilepsia e não deve ser colocado sobre o útero durante a gravidez, nem sobre a pele ferida, na boca ou sobre a carótida.
O ultrassom emite ondas sonoras que provocam vibrações mecânicas que favorecem a regeneração dos tecidos pela estimulação do fluxo de sangue e aumento do metabolismo. Costuma ser utilizado em casos de dores musculares provocadas por contraturas ou tensões, espasmos musculares, tendinites, bloqueios articulares e no tratamento de cicatrizes — também contra rigidez articular, para diminuir o inchaço local. É contraindicado para pessoas com doença cardiovascular avançada, câncer de pele no local, circulação sanguínea prejudicada na região e sobre os testículos.

A Corrente Russa é uma técnica feita com eletrodos posicionados na região a ser tratada e que promove aumento da força e do volume muscular, pois atua na circulação sanguínea e na redução da flacidez local. Por isso, é muito utilizada em tratamentos estéticos, facilitando a drenagem linfática. É contraindicada para pessoas portadoras de marcapasso cardíaco, epilepsia, doença mental, sobre o útero durante a gravidez, em caso de trombose venosa profunda ou flebite recente, em caso de fratura recente.

O aparelho de laser de baixa intensidade, de acordo com especialistas, é capaz de produzir um efeito anti-inflamatório, analgésico, regenerador e cicatrizante dos tecidos. A aplicação do laser costuma ser feita pelo fisioterapeuta no local da dor, já a dose e o número de sessões realizadas dependem do tipo e da gravidade da lesão. É contraindicada sobre os olhos, pessoas com câncer, no útero durante a gravidez e hemorragia local.

O aparelho de estimulação elétrica funcional leva à contração de um grupo muscular paralisado ou extremamente fraco, como em casos de paralisia cerebral, hemiplegia ou paraplegia. Não deve ser usado em pessoas com marcapasso, sobre o coração, seio carotídeo, em caso de espasticidade ou se houver lesão no nervo periférico da região.

Ainda tem a diatermia por ondas curtas, que é um aparelho que serve para promover o calor de forma mais profunda, diminuindo a inflamação, a rigidez muscular e aliviando os espasmos nos músculos profundos do corpo. Também regenera tecidos lesionados, diminui hematomas e favorece a regeneração dos nervos periféricos. É contraindicado para pessoas com Marcapasso, fixadores externos ou internos na região onde deseja tratar, alterações de sensibilidade, durante a gravidez, câncer, tuberculose, trombose venosa profunda recente, em caso de febre, em crianças e adolescentes para não comprometer o crescimento ósseo.

Este post é uma contribuição exclusiva de Alice Bachiega para o Portal BH Mulher

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