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Pintas na pele: perigo ou charme?
Muitas pessoas podem achar charmosa a presença de pintas pelo corpo. Porém, apesar de algumas pintas serem realmente atraentes e inofensivas, isso nem sempre é uma verdade.
Os médicos dermatologistas alertam para que fiquemos de olho principalmente nas pintas com coloração diferente, tamanhos exagerados, alto-relevo e forma assimétrica. Todas essas características podem indicar que é necessário a remoção de pintas, pois podem ser o início de um câncer de pele.
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Como saber se pintas na pele são um sinal perigoso?
Como foi explicado, existem algumas características que devem ser observadas para saber se uma pinta é uma alteração normal ou se ela pode ser perigosa. Dentre as características que podem apontar para a necessidade de procurar um dermatologista, estão:
- Alteração na forma: como a presença de bordas irregulares;
- Alteração na coloração: diferentes tonalidades de marrom, azul, preto e vermelho ou áreas com ausência de pigmentação na pinta;
- Presença de alto-relevo: áreas de elevação súbita;
- Alteração no tamanho da pinta: aumento do tamanho da pinta de forma rápida e contínua;
- Presença de feridas ou coceira.
Ao identificar todas ou algumas dessas características, é recomendado procurar um especialista para avaliar a necessidade de realizar um procedimento de remoção da pinta.
Preciso me preocupar com o número de pintas no corpo?
A resposta é, não. Uma única pinta que apresente alguma dessas alterações citadas já pode ser motivo de alerta. Entretanto, pessoas que apresentam um número exagerado de pintas no corpo (acima de 70) e possuem histórico familiar de câncer de pele também são indicadas a procura por um médico dermatologista ou cirurgião plástico.
É possível evitar que as pintas se tornem câncer de pele?
O maior fator de risco para o surgimento do câncer de pele é a exposição excessiva aos raios solares. Geralmente, essa exposição ocorre na infância e na adolescência, por isso, é muito importante o uso frequente de filtro solar eficaz e qualificado.
Além disso, o ideal é evitar a exposição ao sol nos horários em que os raios ultravioletas são mais agressivos, entre 10h e 15h. O uso frequente de protetor solar a cada 2 horas, é recomendo para qualquer tipo de pele. Caso haja histórico de câncer de pele na família, além de todos esses cuidados, é recomendado passar por consultas rotineiras com médicos especialistas.
Como é feita a remoção de pintas?
Pacientes com pintas na pele que apresentam algumas características preocupantes devem procurar um dermatologista ou cirurgião plástico especializado em remoção de pintas.
Este procedimento pode ser feito tanto no consultório médico, quanto no ambiente hospitalar, a depender da localização, tamanho e características da pinta que será extraída.
A pinta é retirada com a ajuda de um bisturi e, posteriormente, o local é suturado para cicatrização. Dependendo do tamanho da ferida pode ser necessário fazer um retalho cutâneo ou enxerto, que é a utilização de pele do próprio paciente para cobrir a ferida aberta.
Geralmente, os pontos são retirados em uma semana e é muito importante o cuidado com a higiene na região da ferida. Para um bom resultado estético, após a retirada dos pontos é importante o uso de filtro solar e cicatrizante.
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