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Fisioterapia pré-operatória pode auxiliar nos resultados de cirurgia na coluna
Segundo estudo, há resultados positivos em curto prazo para pacientes que realizam fisioterapia pré-operatória
Os distúrbios osteomusculares na coluna são muito comuns, tanto é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já afirmou que qualquer pessoa, em determinado período da vida, terá dores nas costas, independentemente da intensidade – em alguns casos há até a necessidade de realizar cirurgias para combater o problema.
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Sendo assim, tratar de doenças que envolvem a coluna é um trabalho que engloba diversos profissionais da área de saúde, desde médicos e enfermeiros até fisioterapeutas, que contribuem, geralmente, para o tratamento pós-operatório. Entretanto, um estudo realizado pela Lindback e Cols, em 2018, procurou entender se a realização da fisioterapia pré-operatória poderia ser eficaz para melhores resultados nas cirurgias, tanto para amenizar dores quanto para a saúde dos pacientes.
O estudo envolveu um total de 197 pacientes, divididos em grupos que realizaram fisioterapia antes da cirurgia e outros que não o fizeram, e obteve um resultado positivo quanto à relação com o tratamento de fisioterapia pré-operatória. Ela auxiliou na redução da dor e melhorou o comportamento dos pacientes diante da lesão. Além disso, possibilitou uma melhoria na qualidade de vida e no nível de atividade em pacientes com desordem degenerativa da coluna lombar. Entretanto, não houve diferenças entre os grupos após um ano de cirurgia.
Portanto, é possível perceber que os resultados são mais significativos em curto prazo, amenizando problemas locais antes da cirurgia, visto que a fisioterapia age diretamente no foco da dor, atuando como coadjuvante no combate das limitações e prevenindo que a doença se agrave. Além disso, o profissional dessa área consegue atuar para preparar o paciente para a cirurgia.
Sendo assim, esse é um ponto que pode ser muito mais abordado em faculdades de fisioterapia, podendo desenvolver os profissionais desde cedo para atuarem dessa maneira e não apenas no pós-operatório – que é o mais comum -, resultando em pontos positivos em médio e longo prazo também.
Este post é uma contribuição exclusiva de Alice Bachiega para o Portal BH Mulher
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