Velho Mundo x Novo Mundo
Conheça as diferenças entre os vinhos de cada região e saiba o que esperar de deles
Os números não mentem, o consumo de vinho no Brasil vem crescendo a cada ano. Mas, ainda assim, ficamos atrás de países como a França. De acordo com levantamentos do setor, enquanto o consumo de vinhos finos por aqui é inferior a um litro por ano, os franceses consomem, em média, 46 litros no mesmo período.
Um dos dilemas para os novatos nessa área é a escolha do rótulo. E, para ajudar nessa seleção por regiões, Jessica Marinzeck, sommelière da Evino, um dos principais e-commerces de vinhos do País, explica algumas diferenças básicas entre os vinhos do Velho Mundo e do Novo Mundo.
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Novo Mundo
Os vinhos vindos de países como Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Austrália eÁfrica do Sul,são conhecidos como do Novo Mundo e trazem o quesito inovação entre os seus principais diferenciais. Alguns deles:
· Partiu de países considerados do Novo Mundo a prática de colocar o nome da uva utilizada na fabricação do vinho no rótulo, o que facilitou muito a compra desses produtos entre os iniciantes nesse mercado;
· Outra prática bastante comum entre esses países é o uso da screwcap, ou tampa de rosca, principalmente em países como a Austrália e a Nova Zelândia. De modo geral, esse tipo de vedação mantém o vinho mais fresco por um período de tempo maior.
E engana-se quem pensa que os vinhos produzidos no Novo Mundo são de qualidade inferior. Apesar da história de produção da bebida nesses países ser relativamente recente, é possível encontrar grandes rótulos oriundos de todos eles.
Velho Mundo
Os vinhos produzidos em países da Europa, principalmente Itália, França, Portugal, Espanha, Alemanha e Grécia, compõem o chamado Velho Mundo.Muitas vezes a bebida nessas regiões é produzida por meio de técnicas milenares e os processos são transmitidos de geração para geração. Algumas curiosidades:
· O terroir, ou seja, o conjunto de elementos da natureza (solo, quantidade de chuva ou sol etc), tem influência direta nos vinhos do Velho Mundo. Vinícolas vizinhas podem gerar vinhos completamente diferentes entre eles;
· A culinária local tem enorme influência nesses vinhos, como as massas com molho vermelho e o famoso Chianti, na Itália, ou frutos do mar e um delicioso Muscadet, na França;
· Não menos importantes, são as uvas oriundas desses países do Velho Mundo e que viajaram o globoencontrando bom terreno em outros territórios. A Malbec, de origem no sul da França, encontrou uma nova casa, a Argentina.
Com um grande número de pequenos, médios e grandes produtores, selecionar e escolher um vinho do Velho Mundo requer uma grande curadoria. “O portfólio de vinhos da Evino traz rótulos do Velho e do Novo Mundo. No entanto, cerca de 80% dos nossos produtos vem do Velho Mundo. Recebemos centenas de produtos, e para escolhermos um novo rótulo, degustamos mais de 20 diferentes e selecionarmos o que achamos melhor para o nosso público”, explica Jessica. “Seja do Velho ou do Novo Mundo, o que queremos é sempre trazer as melhores opções para todos os gostos”, acrescenta.
Este post é uma contribuição da assessoria da Evino para o Guia BH Mulher
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