Fotos: Julia Herman / Projeto Isabella Nalon
Papel de parede ou adesivo vinílico? Arquiteta Isabella Nalon explica as diferenças entre os dois modelos
A profissional tira as dúvidas sobre os dois tipos de revestimentos de parede, instalação e usabilidade: veja como escolher e onde aplicar
No quarto de bebê realizado pela arquiteta Isabella Nalon, o papel de parede geométrico garantiu uma personalidade moderna, além de ditar a paleta de cores do ambiente | Foto: Julia Herman
Você sabe a diferença entre papel de parede e adesivo vinílico? Embora com a mesma finalidade de revestimento, ambos apresentam características bem diferentes, envolvendo o material e a técnica de aplicação. Antes de escolher o melhor tipo para o seu ambiente, é preciso conhecer e detalhar as opções. Quem tira as dúvidas é a arquiteta Isabella Nalon, do escritório que leva seu nome. “Tanto um, como outro, contribuem em nossa missão de decorar o ambiente, agregando personalidade, estilo e elegância conforme a estampa escolhida”, revela.
Principais diferenças
Mais sofisticado e elegante, o papel de parede consegue emular mais de um tom, além de evidenciar texturas e efeito metálico, conforme o modelo eleito por Isabella Nalon para o lavabo desse projeto. “Devido ao efeito plastificado, o adesivo vinílico não consegue transmitir essas sensações”, explica. | Foto: Julia Herman
O modelo mais conhecido é o papel de parede convencional, encontrado em diversas cores, estampas e texturas. Ao passo que proporciona maior durabilidade – comparado ao adesivo, e qualidade de acabamentos –, depende de uma cola específica para sua aplicação e a experiência de um instalador. “Ainda que o custo para instalação possa parecer maior, o rolo com maior metragem e as características do papel de parede acabam por compensar o investimento. Sem contar que podem durar até 15 anos”, compara Isabella.
Já o papel adesivo registra como benefício a fácil colocação, pois possui sua própria cola no verso, não havendo a necessidade de complemento: basta apenas contar com o auxílio de uma espátula para evitar a formação de bolhas. “Na impossibilidade de contratar um profissional, o adesivo simplifica a vida de quem deseja se arriscar. No entanto, saliento que a sua durabilidade é menor, uma vez que o desenho impresso tende a perder a cor com o passar dos anos”, destaca a arquiteta. Devido essa particularidade, o adesivo não deve compor superfícies com incidência direta da luz solar.
Por ser produzido em vinil, o papel adesivo é liso ao toque, impossibilitando assim o uso de texturas, somente cores e estampas. “No entanto, as estampas imitam com primor os mais diferentes tipos de materiais, como madeira e pedra. Outras opções, inclusive, possuem efeito 3D, deixando a composição decorativa muito atrativa”, conta Isabella.
Onde usar?
Papel de parede e adesivos combinam muito bem com áreas ‘secas’ como salas de estar, jantar, lavabos, escritórios e dormitórios. No caso de cozinhas e banheiros, a ressalva está relacionada à umidade – assim, a indicação é buscar por materiais com esse tipo de resistência.
A versatilidade também está na oportunidade de compor. Ao executar uma meia parede, o adesivo ou papel de parede se ajustam com uma excelente opção. Para exercer a criatividade em quartos infantis, o adesivo permite a mescla de vários personagens animados. “Cada criança tem seu gosto e ela pode viver seu universo lúdico”, contemporiza Isabella.
Como escolher?
Não existe uma regra sobre a escolha dos modelos, uma vez que a decisão está ligada à necessidade do ambiente, o gosto do morador e o estilo de decoração definido. “A etapa de selecionar o modelo, formato e desenho ideal merece um planejamento especial que deve levar em consideração todas as características do cômodo e preferências pessoais.”, lembra Isabella.
No quarto, o adesivo com o mapa mundi exaltou a paixão do morador: viajar pelos países do mundo | Foto: Julia Herman
Em ambientes clássicos, o papel de parede tradicional figura-se como a melhor decisão, enquanto que um décor de atmosfera mais moderna o adesivo responde pela versatilidade para a execução de ideias diferentes – podendo até ser utilizado em móveis. “Dependendo da estampa e modelo, não é necessário criar padrões. Alguns modelos de adesivo de parede podem trazer uma impressão de dimensionalidade, gerando a sensação de profundidade na parede”, exalta a profissional.
Este post é uma contribuição da assessoria da Isabella Nalon para o Guia BH Mulher
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