Animais também sofrem com problemas oculares
Veterinária explica quais são as principais doenças, sintomas e como tratá-las
A ida, periódica, ao veterinário é fundamental para manter a saúde do pet em ordem. Cada raça possui características únicas, que propiciam o surgimento de doenças, como problemas dermatológicos, gástricos ou, até mesmo, oculares. Poucos donos sabem, mas cães e gatos devem passar em consultas junto a veterinários especialistas, pelo menos uma vez ao ano para prevenir ou diagnosticar precocemente possíveis enfermidades.
Para Andressa Felisbino, veterinária da DrogaVET – empresa pioneira no ramo e a maior rede de farmácias de manipulação veterinária no Brasil -, alguns problemas oftalmológicos, especificamente, podem surgir quando os animais ainda são filhotes. ”Assim como nos humanos, os olhos dos bichinhos de estimação também são bastante sensíveis e podem ficar irritados com facilidade. É importante, por exemplo, que na hora do banho, o proprietário opte por um shampoo apropriado para o cão ou gato que por ventura tenha alergia, são os shampoos antialérgicos. Outra orientação é quando for levar o pet para passear de carro, nunca permitindo que ele fique com a cabeça para fora, evitando o ressecamento dos olhos e que alguma partícula presente no ar venha a machuca-los”, ressalta a veterinária.
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Raças de cachorros, como Schnauzer e Lhasa Apso, que contêm o pelo mais longo, também estão mais suscetíveis a ter irritação ocular. ”É preciso que a tosa seja realizada com maior frequência nestes casos, para evitar que o pelo possa cair no olho e provocar incômodo”, orienta a profissional.
Há algumas doenças que são comuns entre humanos e pets. ”Muitas pessoas não sabem, mas os animais também têm conjuntivite, geralmente associada à presença de um vírus no organismo no pet, e que costuma gerar vermelhidão nos olhos, lacrimejamento e aparecimento de remelas verdes ou amareladas, que devem ser lavadas com frequência para amenizar o sofrimento”, alerta a Andressa.
Assim como em humanos, a catarata é uma das principais causa de cegueira entre os animais de estimação. ”Na maioria dos casos, é provocada por herança genética e costuma aparecer a partir dos seis anos de idade. A doença deve ser tratada cirurgicamente, pois há grandes riscos de evolução e perda parcial e até total da visão”, explica a veterinária.
Outro problema oftalmológico, que carece de atenção especial é o glaucoma. Ela ocorre quando há aumento da pressão dentro do olho, deteriorando a retina. ”O glaucoma surge como reflexo de alteração na pressão sanguínea do animal. O sintoma mais aparente é a inflamação do globo ocular e a mudança de cor na córnea para azulada. Esta é uma das doenças mais alarmantes entre cães e gatos, pois, em apenas 24 horas, pode provocar danos irreversíveis, como a cegueira”, afirma Andressa.
O tratamento para essas enfermidades deve ser orientado por um veterinário especialista na área, mas, geralmente está vinculado ao uso contínuo de colírios. ”Para o dono, este é o momento mais doloroso, pois muitos animais ficam agitados e a hora da medicação se torna o período mais estressante do dia. Além dos colírios, já é possível manipular outras formas farmacêuticas, como pomadas, géis transdérmicos e até shampoos com ativos, tudo para facilitar a vida dos proprietários e diminuir o sofrimento do pet. A aceitação do animal é maior quando não gera desconforto”, ressalta a veterinária.
Além de conseguir realizar o tratamento de forma mais eficaz, a manipulação também proporciona maior economia para o bolso do dono. ”Remédios manipulados têm a vantagem de serem produzidos na quantidade certa em que serão ministrados, ou seja, durante o período específico do tratamento. Com isso, evita-se desperdício de medicamento e é possível gerar economia de até 30%, se comparado aos ofertados pela indústria veterinária convencional”, finaliza a profissional.
Este post é uma contribuição da assessoria da DrogaVET para o Guia BH Mulher
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