Pets na arquitetura e decoração
Os animais de estimação estão cada vez mais presentes no cotidiano das famílias, por isso, começam a ganhar mais importância na decoração e arquitetura
Projeto CoGa Arquitetura: uma premissa importante na construção desta casa era permitir com que os cachorros dos moradores pudessem percorrer o espaço principal da casa sem vencer desníveis. Foto: Joana França
De acordo com dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 62% das famílias possuem algum animal de estimação em casa. Sendo que 63% das pessoas consideram os pets como membros da família. Esses animais convivem diretamente com os donos, formam laços e essa relação impacta na decoração dos lares.
Leia também:
Cozinha Americana: integrando espaços e pessoas
Novo perfil das varandas
Dicas para reformar a casa de forma barata e sustentável
As arquitetas Flávia Gamalho e Fabiana Couto, do escritório Coga Arquitetura, comentam de onde começam ao receberem projetos que contemplem animais de estimação: “A princípio, procuramos entender a relação do dono e seu cão/gato. As permissividades são o ponto principal: onde ele pode e onde ele não pode circular e permanecer”.
Esse tipo de projeto precisa de alguns cuidados extras, como o de especificar materiais mais resistentes e de fácil limpeza. “É importante otimizar também o espaço com layouts adequados e enxutos para sobrar áreas livres para as brincadeiras”, destacam Flávia e Fabiana. Estudar qual o melhor local para o pet também é um ponto relevante.
A arquiteta Cláudia Aragão e a designer de interiores Cátia Maiello, do escritório Casatelier, contam como inseriram um cão no contexto de uma família na decoração: “Criar um espaço para o Manolo (cão de estimação) foi um dos pedidos mais importantes do casal. O espaço era pequeno e estudar o melhor lugar para o cão foi imprescindível. Para que não atrapalhasse as atividades da sala de TV e sala de jantar, elegemos um lugar entre as duas salas, ao lado do sofá. Desta forma não prejudicou a circulação e tornou mais dinâmica a interação com os donos”.
Projeto Casatelier: Manolo ditou regras na decoração do espaço que foi também pensada para o bem-estar dele. Foto: Osvaldo Castro
Nesse tipo de decoração, alguns itens são quase obrigatórios. “Áreas cobertas estratégicas para a permanência dos cães ou gatos. Se possível, áreas verdes com gramados e torneiras para um banho ao ar livre. Já internamente, caminhas tipo futons para descanso e, basicamente, utensílios de alimentação locados em áreas de limpeza fácil como áreas de serviço”, detalham as arquitetas da Coga, Flávia e Fabiana.
Além disso tudo, pode-se ainda dar um toque especial com alguns mimos. “Fotos e brinquedinhos podem ser organizados de forma lúdica e divertida, lembrando que o ideal é deixar poucos objetos para não causar uma impressão de desorganização”, acrescentam Cláudia e Cátia.
Elas encerram com uma mensagem importante. “Nos dias de hoje a decoração precisa estar alinhada ao jeito de viver de cada morador. Um exemplo são os pets que estão ganhando espaço e valor nas famílias contemporâneas. Sendo assim, a exposição e a interatividade desses pequenos precisam fazer parte da decoração”, ponderam as profissionais da Casatelier.
Este post é uma contribuição da Mão Dupla Comunicação para o Guia BH Mulher
Nota: Ao reproduzir nosso conteúdo, favor informar os créditos e manter os links. Caso algum artigo ou imagem postado aqui em nosso site, que seja de sua autoria e o crédito não esteja determinado, favor entrar em contato pelo acesso no rodapé do site ou no menu acima.
Veja onde encontrar em Belo Horizonte e cidades vizinhas