Saiba como evitar o estresse no pet causado pelos fogos de artifício
*Por Lucas Marques
Durante as festas de final de ano, adoramos reunir a família, comemorar nossas conquistas, desejar um ano novo próspero e melhor. No vai e vem das comemorações é comum extravasarmos nossos sentimentos com fogos de artifício e, apesar do espetáculo ser deslumbrante e muito festivo para nós, essa tradição pode causar danos aos nossos melhores amigos. Enquanto alguns não se importam, a maioria chega a entrar em verdadeiro estado de desespero. Outros podem até convulsionar.
A sensibilidade auditiva do animal é cerca de quatro vezes maior do que a nossa. Os fogos assustam, ensurdecem e pode até causar reações instintivas de sobrevivência no animal. Cães dóceis no dia a dia, podem se tornar extremamente violentos quando expostos a repetidos fogos.
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Outra consequência preocupante é a reação de fuga, que pode levar o cachorro a se enforcar em sua própria coleira, causar acidentes graves na tentativa de pular muros e portões, além de atropelamentos e desaparecimento. O estresse gerado no organismo do animal pode até levar a uma parada cardiorrespiratória, podendo ser fatal.
Contido, algumas medidas podem ser tomadas para evitar danos ao animal. Primeiro, certifique-se de que o local onde o animal estará durante a queima de fogos é confortável e familiar. Se ele não estiver habituado com o ambiente, é importante manter por perto alguém em que o bicho confie, assim ele se sentirá seguro. O ambiente tranquilo é a melhor dica para evitar os acidentes.
Tentar abafar a entrada de som e diminuir a exposição do animal é outra medida importante, que também está relacionada ao ambiente. Se o animal se esconder, deixe-o escondido até que ele se sinta seguro para sair. Deixá-lo a vontade em um ambiente controlado por você é a melhor saída.
Existem algumas técnicas de relaxamento com massagens e sons especiais. Há ainda algumas terapias comportamentais para amenizar a sensibilidade auditiva dos bichos. Mas, é sempre importante procurar um veterinário e ouvir a indicação médica. Se o seu pet estiver com acompanhamento médico e for muito sensível aos fogos, peça a recomendação de um calmante de uso veterinário, ou então, procure administrar por florais para estresse. E lembre-se: nunca dê nenhum medicamento sem consultar um veterinário de confiança.
Se o pior acontecer, coloque na coleira uma plaquinha com o nome e o telefone de contato. Caso ele fuja, pode ser socorrido e devolvido em segurança para o lar. Todos os problemas podem ser evitados com planejamento, amor, prudência e cuidado. A queima de fogos vai acontecer e precisamos estar preparados para amenizar o sofrimento e incômodo dos nossos amiguinhos..
*Lucas Marques é CEO do Grupo Ipet
Este post é uma contribuição da assessoria do Grupo Ipet para o Guia BH Mulher
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