Você sabe se o seu cão está insatisfeito com a ração?
Existem vários tipos de ração para cada idade, raça e tamanho de pet. No entanto, pode ser que o animal esteja insatisfeito com determinado alimento, e ele dá sinais. O importante é saber se é uma questão de paladar ou se o produto se encontra impróprio para o consumo
O mercado de ração para os animais de estimação engloba uma infinidade de marcas destinadas a cada tipo de cachorro. Tem grão para raça grande e pequena, para filhote, adulto e idoso, para pelo grande e curto e, até mesmo, para aqueles animaizinhos que possuem algum problema de saúde, como no caso das patologias renais e obesidade. Os tipos são dos mais variados. Tem até alguns tipos que determinam a qualidade da proteína dos grãos como é o caso da classificação: comum, standart, premium e superpremium.
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Com isso, fica até difícil para o leigo saber qual é a mais indicada para cada bichinho. “Escolher a ração por conta própria é um risco desnecessário, tendo em vista que este é, basicamente, o único alimento durante toda a vida do animal. Portanto, escolher o produto correto faz toda diferença na saúde, longevidade e qualidade de vida do pet”, aconselha o gerente de marketing do grupo Dog’s Shop, Matheus Ferraz.
Além disso, cada pet demanda um tipo de ração. No entanto, de uma forma geral, a veterinária do grupo Dog’s Shop, Grazielle Drummond, indica que “as melhores rações estão na categoria superpremium, pois a qualidade da proteína é melhor, o que faz com que o cão mantenha uma dieta mais equilibrada”, afirma.
Atenção às especificações
Ração para filhotes – varia um pouco com a raça. Em geral, até 12 meses (pequeno porte) e até 24 meses (grande porte);
Ração para fase adulta – em geral, até sete anos;
Ração para idosos – sete anos em diante (grãos menores e mais macios);
Ração para patologia renal – existe ração especial, com utilização menor de proteína ou fósforo, elementos que podem agravar a doença;
Ração para pelagem longa – normalmente, as rações para pelagem longa são ricas em ômega, zinco, biotina e magnésio. São rações que visam a melhoria do pelo;
Os perigos do grão à granel
Uma das coisas mais importantes para levar-se em consideração é o armazenamento da ração. Por isso, há que se ter muito cuidado na aquisição dos grãos a granel. Os principais fatores que podem interferir na composição da ração são a temperatura e a umidade do ambiente. Um local sem controle desses fatores pode contribuir para a proliferação de fungos e bactérias, contaminando a alimentação dos animais.
Para Matheus, esse tipo de venda pode ser um grande risco para o consumidor, além de não gerar a economia que se espera. “Por ser vendida fora de sua embalagem, é impossível ter controle do estado da ração, da validade ou, ainda, se ela corresponde de fato à marca/produto a qual foi atribuída. Seu armazenamento fora da embalagem pode acarretar em vários problemas, podendo estar exposta a insetos, roedores e mofo. Além disso, em um mesmo recipiente, podem ser misturadas rações de mais de um tipo e de validades diferentes, podendo estar parte do recipiente com produto vencido”, alerta o empresário.
É importante ressaltar, ainda, que o animal, quando insatisfeito, apresenta alguns sinais. “Ele pode apresentar algum quadro de intoxicação alimentar, como diarreia e dores abdominais, além de aparentar apatia e falta de apetite. O que precisamos identificar de imediato é se ele ingeriu algum alimento impróprio para consumo para entramos com a parte medicamentosa”, garante a veterinária.
Este post é uma contribuição da assessoria da Dog’s Shop & Cat’s Shop para o Guia BH Mulher
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