A POESIA CHOROU
Por Kátia Storch
Morri muitas vezes
Quando tantos partiram
Deixando saudades
E dores indescritíveis.
Leia também:
A espera por Kátia Storch
Veja bem… por Kátia Storch
Adeus por Kátia Storch
Renasci mais de uma vez
Quando a poesia chorou
Pedindo minhas mãos
Para ganharem vigor.
Ah, versos tão ternos
Parte de mim tão sagrada
Que me abraça tão docilmente
A me resgatar as palavras.
Esta poesia não é apenas verso
É olhar o mundo pelo inverso
Vendo apenas as belezas
Que há por todo universo.
Que eu morra, mas não meus poemas.
Que todas as rimas feitas com verdade
Permaneçam levando a bondade
Trazendo á tona nossa humanidade.
Quando silencio na madrugada
As palavrinhas fluem de mim
Sinto-me viva de tal forma
Que ganho asas de Querubim.
Chego a pensar que nesta hora
Deus sentado ao meu lado está.
Como é bom assim sonhar.
e ver o mundo com outro olhar.
Minha poesia é feita como uma rede :
Para sonhar e repousar. Ganhar asas e voar!
SOBRE O AUTOR
Kátia Storch Moutinho – é mineira de Teófilo Otoni residindo em Vitória – ES desde 1981. Graduada em Marketing, atuou em Treinamento e Desenvolvimento e passou a levar a sério sua aptidão para a literatura, dados os comentários afáveis que recebia há 12 anos quando escrevia em fotologs e blogs. Atualmente, escreve na fanpage Palavras Poéticas no Facebook e no Recanto das Letras . Convidada pela Academia Nacional de Letras do Portal Poeta Brasileiro em Campinas – SP deste ano estará também participando do lançamento da IV ANTOLOGIA DOS POETAS BRASILEIROS. Tem o objetivo de resgatar através da poesia, reflexões e valores morais mais sólidos como: respeito, afeto e solidariedade entre as pessoas.