Adotar um pet ajuda no desenvolvimento das crianças
Por Rubens Traldi Filho
Se neste ano, seu filho te surpreendeu pedindo um bichinho de estimação no Dia das Crianças, não se preocupe! Ao contrário do que muitos pais pensam, ter um pet em casa é extremamente benéfico ao desenvolvimento das crianças.
A ciência comprova que, enquanto 30% do desenvolvimento infantil é genético, 70% depende de estímulos externos (como brincadeiras, atividades e exercícios) recebidos, principalmente, até os 3 anos de idade. Assim, é imprescindível que os pais ofereçam oportunidades para que seus filhos, a partir do nascimento, possam desenvolver todo o seu potencial.
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Segundo estudos realizados pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) em parceria com profissionais do segmento pet, ter um animal provoca diversos estímulos e, essa convivência, é responsável por uma série de benefícios aos pequenos. Confira:
Desenvolvimento do sistema imunológico – uma pesquisa realizada pelo Instituto de Epidemiologia do Helmholtz Centre, em Munique (Alemanha), sugere que, durante a infância, a exposição a bactérias contidas na pelagem dos cachorros pode estimular o sistema imunológico e evitar futuros problemas respiratórios como asma e rinite alérgica. Isso porque, através das experiências vivenciadas, a criança desenvolve sua capacidade de defesa contra agentes variados. Mas, para isso acontecer, é essencial que o animal esteja bem cuidado e higienizado.
Desenvolvimento físico – a presença de um pet em casa, incentiva a prática de exercícios e a realização de atividades como engatinhar, ficar em pé, andar, equilibrar, correr, desenhar, etc, o que faz com que a criança continue a executar a ação, recebendo constantes estímulos.
Desenvolvimento emocional – o vínculo criado com o animal permite que seu filho desfrute de um companheiro que sempre estará à sua disposição e que o aceita incondicionalmente. Os amigos peludos fazem a criança sentir-se mais segura, confiante, valorizada, útil e importante. Além disso, se ela for responsável por cuidar do animal, irá se sentir competente de maneira muito mais complexa do que quando aprende a fazer coisas da vida diária.
Desenvolvimento social – até os cinco anos de idade, a comunicação infantil é prioritariamente não-verbal, tornando-se extremamente bem sucedida quando realizada com animais, já que estes se comunicam da mesma forma. Assim, a comunicação acontece de maneira recíproca e, como o pet reage a todo tipo de estímulo, a criança percebe uma troca de cuidados, uma vez que o pet demonstra carinho nos atos positivos e rejeição em atos que venham a desagradá-lo.
Ao permitir que a criança tenha a oportunidade de conviver com animais de companhia desde pequena, os pais estão proporcionando ao filho uma maneira extraordinária de experimentar o mundo físico e social, consequentemente, estimulando habilidades motoras, cognitivas e emocionais, por meio do vínculo afetivo com o pet. Além disso, essa experiência pode ser maximizada se a escolha do animal incluir toda a família. A minha dica é: baixe o Au.dote, reúna a criançada e escolha um cachorrinho que combine com vocês! Tenho certeza que você não vai se arrepender e esse Dia das Crianças irá ficar marcado pra sempre!
Rubens Traldi Filho é adestrador, comportamentalista canino e consultor da startup DogLikers.
Este post é uma contribuição da assessoria da DogLikers para o Guia BH Mulher
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