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Revisando e analisando seus alongamentos
*Beethoven de Ávila
Alô leitoras e leitores. Será que alongar é bom?
Como é uma questão bem abrangente e até polêmica, vamos nos referenciar na vida, na natureza e nos hábitos ou necessidades que somos submetidos diariamente. Assim como definição, a própria palavra distingue a função desta atividade especial e importante, limitando também o que é saudável para o nosso corpo. Alongar não é “estiramento lesionante”, não é esticar até romper os músculos ou a região. Alongamento é a atividade de levar as articulações e músculos a sua mais saudável e funcional amplitude de movimento e também é uma atividade condicionante, que nos permite expandir os limites, padrões e controles da amplitude de mobilidade.
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Precisamos pensar em uma dinâmica na qual o corpo se conscientize do alcance de mobilidade que tem e promova seu controle em primeiro lugar e com o tempo e a prática, seja levado a maiores amplitudes de movimento (saudáveis). Alongar não é “aquecer”, mas pode servir de preparação para atividades mais vigorosas, desde que não levem a um relaxamento muscular. Espreguiçar é uma referencia natural, em que promovemos movimentos de se alcançar a maior mobilidade para os segmentos corporais sem forçamentos ou apoios.
Então alongar com propriedade será melhor em uma sessão separada ou distinta das sessões de “contratura” ou “encurtamentos”. Precisamos de poses, apoios e pegadas seguras e alinhadas ao esforço que pretendemos. Se for para ser conjugado com outros exercícios melhor que sejam após, dado que o principio de se alongar é o promover relaxamento e uma boa performance ou controle de movimentos não são próprios de alguém em situação de ‘relaxamento’.
Quanto a duração do estímulo que promoverá tal relaxamento, temos muitas publicações e estudos referenciando um tempo próximo de 20 segundos para cada pose e de se repetir até três vezes. Mas quando o intuito for o de se treinar, condicionar ou aumentar a mobilidade de movimentos, podemos utilizar forçamentos ou apoios para se manter poses mais profundas ou abrangentes, em tempos curtos intermitentes e em tempos mais longos compondo um sistema de treinamento diferente.
Com tudo isso voltamos a máxima de se ter a indicação e tutela de um profissional da área para indicar o alongamento melhor para pessoas, idades e situações diferenciadas.
*Beethoven de Ávila é professor com licenciatura plena em Educação Física (UFMG 1987), especialista em Fisiologia do Exercício (1997) com atuação em esportes, escolas, musculação, spinning, ciclismo e personal trainer. Piloto competidor, treinador e assessor (consultor) em Mountain Bike.
Contatos: Whatsapp: (31) 99213-5989
e-mail: beefisics@ig.com.br
Este post é uma contribuição exclusiva do Personal Trainer Beethoven de Ávila para o Guia BH Mulher
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