Para 2017, desapegue-se de quem você imagina ser
Coach de Desenvolvimento Humano explica o autodesapego e como isso pode abrir novas possibilidades de enxergar o seu melhor
O último mês do ano é, sem dúvida, a época de reflexões, quando as pessoas olham para todo o seu progresso ao longo do ano que passou e tentam planejar o próximo que está chegando. O problema é que a maioria dessas reflexões envolvem objetivos materiais para o ano seguinte, como mais dinheiro, uma promoção no emprego, outro parceiro(a), entre outros. Mas, na verdade, a principal mudança e reflexão a ser feita é a emocional. Até quando a resolução de Ano Novo é perder uns quilinhos, a transformação deve resultar de dentro. Se não houver consciência sobre isso, continua-se sem o que gostaria de ter conquistado para o ano.
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Segundo a psicanalista e coach de desenvolvimento humano, Andreia Rego, a pessoa precisa dissociar-se de si mesma para poder enxergar seus pontos fortes. “Para poder potencializar as ações que realiza no dia-a-dia e o que deseja alcançar, é importantíssimo que saiba definir as diferentes habilidades e talentos que se tem”, explica.
Andreia acrescenta que todos têm qualidades e vocações que podem estar escondidas por trás do que já se está acostumado a fazer e que, por isso, grande maioria não presta atenção nelas. “O piloto automático cria uma ilusão de que só conseguimos fazer o mesmo de sempre. Procurar outras atividades fora da nossa zona de conforto é o que desperta essas aptidões escondidas. A sua perspectiva sobre você mesmo aumenta e, desta forma, consegue reconhecer melhores adjetivos, que farão entender porque algo ainda não aconteceu de concreto, por exemplo. Assim, conseguirá tirar muitas coisas do papel, além de vivenciar o autoconhecimento”, argumenta.
De acordo com a especialista, quando um indivíduo fica muito apegado àquela versão de si mesmo, acaba se sabotando. “A autossabotagem é vinculada a crenças limitantes e isso, mesmo sem perceber, acaba criando um reforço negativo muito grande na vida e no comportamento da pessoa. Ninguém consegue se sabotar mais do que nós mesmos. Fazemos isso quando deixamos passar uma oportunidade por não ser ideal ao que estamos acostumados, por medo, por falta de postura positiva diante da vida, por falta de autoestima e crédito em si. Aceitar o fora do comum é saudável para se conhecer cada vez mais, se conectar internamente e viver uma vida com realizações em estado de equilíbrio”, conclui a coach.
Este post é uma contribuição da assessoria da Andreia Rego para o Guia BH Mulher
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